A Conspiração Judaico-Maçônico-Comunista Internacional, ou simplesmente Conspiração Judaico-Maçônico é uma teoria conspiratória envolvendo a união da Maçonaria, do Judaísmo e do Comunismo com o objetivo de dominação do Mundo.
A existência do antissemitismo (preconceito contra judeus, baseado no ódio contra seu histórico étnico, cultural ou religioso) pode ser rastreada até a Idade Média que liga as sociedades em um sistema capitalista desenvolvido par um amplo grupo de preconceitos ideológicos, principalmente o desprezo pela atividades, independentemente de sua função econômica. A única forma socialmente aceita era através de uma renda feudal, um privilégio de poucos e, certamente, não a dos judeus.
A manipulação desse preconceito foi uma maneira útil de tirar o foco dos conflitos sociais, usando os judeus como bode expiatório. A eles eram atribuído a sorte de más intenções, como a peste negra, o sequestro e assassinato de crianças em rituais, a profanação dos sacramentos cristãos entre outros.
Desde a divulgação dos supostos Protocolos dos Sábios de Sião (texto que descreve um projeto de conspiração por parte dos judeus com a finalidade de dominar o mundo), essas teorias conspiratórias foram tornando-se mais complexas. O fato de Karl Marx (fundador da doutrina comunista) ter nascido em uma família judaica, junto com a proeminente criação de líderes comunistas, permitiu agregar à conspiração movimentos sindicais e socialistas, membros de uma ideologia.
A Maçonaria recebia negação Papal desde o século XVIII, e seu papel na formação das chamadas Revoluções Liberais (revoluções iniciadas no século XVIII que se estenderam até o século XIX e que possuíram forte influência do Iluminismo), especialmente dos primeiros ciclos (Revolução Francesa, Independência dos Estados Unidos e a Revolução de 1820) foram controversas. Sua condição de Sociedade Secreta mexia com a imaginação e levava a todos os tipos de fantasias da Época Romântica.
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